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Os estudantes do ensino superior público devem mais de 26 milhões de euros em propinas referentes aos últimos três anos letivos, segundo dados de 14 universidades e politécnicos citados pelo Jornal de Notícias. No mesmo período, as instituições conseguiram recuperar 16,5 milhões de euros e encaminharam mais de 3.600 processos de cobrança coerciva para o Fisco.
O ISCTE é a instituição com o maior saldo de dívida atualmente, totalizando 5,5 milhões de euros no final do último ano letivo. Seguem-se a Universidade do Minho, com 7,1 milhões, e a Universidade do Porto, com 4,6 milhões. Entre os politécnicos, Setúbal e Leiria destacam-se com valores em falta de 1,8 e 1,3 milhões de euros, respetivamente.
As instituições de ensino superior atribuem as dívidas sobretudo a atrasos no pagamento das bolsas de ação social, ao abandono escolar e às dificuldades económicas das famílias. Embora desde 2015 exista a possibilidade de recorrer à cobrança coerciva, muitas universidades continuam a tentar resolver as situações através de planos de pagamento.
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