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Embora a PSP ainda não tenha divulgado comparações diretas com os anos anteriores, o número absoluto impressiona: 4.969 feridos, dos quais 237 foram considerados graves. O balanço inclui ainda 18 mortes nas estradas durante o período da operação.

Apesar dos esforços de fiscalização, que abrangeram mais de 167 mil condutores e resultaram em quase 56 mil infrações, os números da sinistralidade continuam elevados. Entre as infrações mais comuns estiveram o excesso de velocidade (9.187 casos), a falta de inspeção periódica (5.486), a condução sem seguro (2.062) e a condução sob influência do álcool (914).

A PSP destaca também o perigo crescente do uso do telemóvel ao volante, com 1.453 condutores autuados por distrações ao conduzir, uma prática que, aliada à velocidade excessiva, é frequentemente associada a atropelamentos e colisões.

Esforço preventivo vs. comportamento de risco

Apesar da forte presença policial nas estradas, praias e zonas turísticas, os dados parecem revelar que os comportamentos de risco continuam a ser uma constante entre os condutores. A operação incluiu milhares de ações de fiscalização, mas isso não impediu que acidentes graves continuassem a acontecer.

Segundo a PSP, a condução perigosa não coloca em risco apenas os próprios condutores, mas todos os utentes da via pública. A instituição reforça o apelo ao cumprimento das regras básicas de segurança: respeitar limites de velocidade, evitar o uso de dispositivos móveis, não conduzir sob o efeito de álcool e usar corretamente os sistemas de retenção (como cintos e cadeirinhas para crianças).