O degelo do Ártico e o desmatamento continuam a levar muitas espécies à extinção, com mais de um quarto dos animais, plantas e fungos avaliados na Lista Vermelha da Union for Conservation of Nature (IUCN) em risco. Três espécies de focas árticas enfrentam a extinção devido ao aquecimento global, e metade das aves do planeta está em declínio por perda de habitat.
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Apesar disso, a recuperação da tartaruga-verde mostra que esforços de conservação coordenados podem reverter a situação. A Lista Vermelha, a avaliação mais completa do risco de extinção, inclui agora 172.620 espécies, das quais 48.646 estão ameaçadas.
O aquecimento rápido do Ártico ameaça focas, morsas e outros mamíferos marinhos, afetando também a cadeia alimentar, incluindo ursos-polares. As aves estão igualmente em perigo: 61% das espécies estão em declínio, sobretudo devido à perda de florestas tropicais em Madagascar, África Ocidental e América Central, além da caça e comércio de espécies. Algumas aves, como os hornbills, desempenham papéis cruciais nos ecossistemas, dispersando sementes, polinizando e controlando pragas.
Uma boa notícia é que a tartaruga-verde está a recuperar graças à proteção de ninhos e controlo do comércio, passando de espécie em perigo para “pouco preocupante”, embora continue vulnerável a alterações costeiras e mudanças climáticas.
A Lista Vermelha é uma ferramenta essencial para priorizar recursos de conservação, e os resultados foram apresentados no Congresso Mundial de Conservação da IUCN em Abu Dhabi. Os responsáveis esperam que estas informações influenciem decisões na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30) no Brasil, sublinhando a ligação entre biodiversidade e clima.
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