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Segundo o responsável, registavam-se, à hora da intervenção, 165 ocorrências de incêndios, sendo que a maioria teve início na segunda-feira.
“De destacar que 50,8% das ocorrências neste dois dias são noturnas. Tudo isto contribui para um esforço significativo do dispositivo”, afirma o comandante.
Mário Silvestre afirmou que os incêndios de Lindoso e Penamacor contam com resolução nas próximas horas.
A taxa de expansão do incêndio de Lindoso chegou a ser de 120 hectares por hora, e às 8h00 desta terça-feira já tinham ardido dois mil hectares. Ainda assim, o comandante diz que o incêndio está agora "mais estabilizado", mesmo com “algumas zonas críticas devido ao declive”.
Em Penamacor, o incêndio que começou na segunda-feira é “completamente dominado pelo vento”, referiu o comandante, acrescentando que os trabalhos no terreno decorrem de forma favorável.
“Arouca é o incêndio que neste momento nos preocupa mais”, afirmou esta manhã o Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, durante o briefing na sede da Autoridade Nacional.
Segundo o responsável, o fogo apresenta uma “velocidade de propagação elevada” e está a consumir uma zona “de eucaliptal agudo e de vales encaixados”, o que torna o combate particularmente difícil.
Relativamente às vítimas dos incêndios em todo o país, Mário Silvestre indicou que sete pessoas receberam assistência, sendo que seis foram transportadas para unidades hospitalares. Nenhuma das situações terá apresentado gravidade.
No terreno, estão mobilizados 25 grupos de combate, e foi reforçada a rede de comunicações nos teatros de operações com mais veículos do sistema SIRESP.
A Proteção Civil deixou dois alertas que considera fundamentais: “Não usem o fogo e sigam as instruções dos profissionais.”
Mário Silvestre apelou ainda ao controlo do fator humano, sublinhando: “Não podemos ter durante a noite 39 ocorrências.”
Também a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, anunciou que vai dirigir-se para a sede da Proteção Civil para acompanhar os incêndios, juntamente com o primeiro-ministro, Luís Montenegro.
"Decidimos agora mesmo. Vou com o senhor primeiro-ministro, porque ambos queremos estar completamente informados sobre o que acontece e o que se deve esperar", salientou a ministra.
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