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Em entrevista na SIC, o especialista explicou que devido à idade útil do cabo, apontado como 263 dias, é improvável que se trate de um defeito de fabrico e que terá sido outro fator a causar a rutura súbita do cabo, apesar da inspeção na parte da manhã.

"A questão é saber por que razão o cabo rompeu, quando, de acordo com o relatório, às nove horas da manhã, foi inspecionado numa viagem completa, que era a essência do protocolo, e nessa altura estaria em condições", explicou.

Mineiro Aires revelou que este tipo de funiculares tem um sistema de travões, mas que estes não terão sido suficientes para sustentar o peso da infraestrutura.

Sobre as vistorias técnicas que deverão ser realizadas em breve a outros sistemas semelhantes, Mineiro Alves defendeu que os "cabos vão ter de ser analisados à lupa", algo que não terá acontecido durante a manutenção feita antes do acidente, assim como a verificação do sistema de suspensão e a reavaliação da adoção de meios tecnológicos que permitam uma monitorização detalhada do aparelho, de forma a evitar acidentes.