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O acordo com a Câmara Municipal de Barcelona inclui também o financiamento de um estudo para analisar os movimentos dos passageiros de cruzeiro na cidade, com vista à criação de um plano de mobilidade sustentável, refere a CNN.
Está igualmente prevista a modernização das infraestruturas portuárias, permitindo, por exemplo, que os navios se liguem a fontes de energia verde em terra enquanto estão atracados, reduzindo assim as emissões.
O investimento total será de 185 milhões de euros, numa parceria público-privada.
Esta iniciativa insere-se num esforço mais amplo para lidar com os impactos negativos do turismo em massa, que tem gerado crescente oposição por parte dos residentes, incluindo protestos – como o de julho de 2024, em que turistas foram atingidos com pistolas de água.
A pressão turística tem sido particularmente visível em locais como La Rambla e o Bairro Gótico, devido ao grande número de visitantes que desembarcam dos cruzeiros durante o dia e regressam aos navios ao final da tarde.
Barcelona, o maior porto de cruzeiros da Europa, registou 1,6 milhões de passageiros em trânsito em 2024.
O encerramento dos terminais agora anunciado segue outras medidas anteriores: em 2023, a cidade já tinha fechado o terminal norte, e desde 2018 tem vindo a afastar a atividade de cruzeiros das zonas urbanas. Um dos antigos terminais, o Maremagnum, foi transformado numa zona de lazer com restaurantes, bares, marina, aquário e centro comercial.
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