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Blaise Metreweli torna-se, já no próximo outono, a primeira mulher a chefiar o MI6, após 116 anos de história, anunciou o governo britânico no início deste mês.

O jornal Daily Mail avançou esta semana que o avô de Blaise Metreweli, Constantine Dobrowolski, desertou do Exército Vermelho da União Soviética para se tornar um espião nazi na região de Chernigov, atual Ucrânia.

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Segundo os arquivos alemães, Dobrowolski era conhecido como "o talhante" ou o "Agente Nº 30" pelos comandantes da Wehrmacht, as forças armadas nazis.

"Blaise Metreweli nem conheceu, nem se reuniu com seu avô paterno", disse, em nota, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico.

"A ascendência de Blaise é caracterizada pelo conflito e pela divisão e, como acontece com muitos que têm ascendência do Leste Europeu, só é conhecida parcialmente", acrescentou.

"É precisamente este legado complexo que contribuiu para o seu compromisso de evitar conflitos e proteger o público britânico das ameaças modernas dos Estados hostis atuais como a próxima diretora do MI6", detalhou.

O Daily Mail avança, ainda, que os líderes soviéticos chegaram a oferecer uma recompensa por Dobrowolski e que o apelidaram de "o pior inimigo do povo ucraniano".

O chefe do MI6 é o único membro da organização nomeado publicamente.

Metreweli, de 47 anos, será a 18ª pessoa a chefiar o MI6.