Os ataques israelitas foram dirigidos contra Bekaa e Hermel. O porta-voz em língua árabe do Exército israelita, na rede social X, disse que aeronaves israelitas tiveram como alvo "vários pontos do Hezbollah".

Em comunicado, o ministério avançou com um balanço provisório de cinco mortos e cinco feridos.

Apesar do cessar-fogo que entrou em vigor em novembro de 2024, Israel mantém tropas em cinco posições fronteiriças consideradas estratégicas no sul do Líbano e realiza ataques frequentes alegadamente contra alvos do Hezbollah, que não está a responder.

O grupo xiita rejeitou a iniciativa do Governo de Beirute, que agiu sob pressão dos Estados Unidos, considerando que o seu desarmamento serve os interesses de Israel e vai minar as capacidades defensivas do Líbano, enquanto o país continua a ser alvo de repetidos ataques.

O Irão é considerado o principal patrocinador do Hezbollah, tendo alegadamente estado na origem da criação do grupo xiita, e de o financiar e equipar com armamento durante décadas.

A par do Hamas na Palestina e dos Houthis do Iémen, o Hezbollah constitui o chamado eixo da resistência apoiado por Teerão, e que se envolveu em hostilidades militares com Israel, logo após o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.