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Segundo a APDL, esta empreitada atrasou-se relativamente à data de lançamento, estando já concluidos os 300 metros de extensão.

“Está-se a trabalhar nos mantos de proteção, devendo a empreitada concluir-se, previsivelmente, no próximo ano [2026] com a execução da super estrutura”, refere.

Estes esclarecimentos, a que a Lusa teve hoje acesso, já foram enviados à Associação Viver Matosinhos, que na terça-feira questionou a APDL sobre se o projeto do novo terminal de contentores foi “abandonado”, por ter “expirado a validade das declarações de impacte ambiental”.

Fundada pelo impulsionador do Movimento Diz Não ao Paredão, que contesta as obras no Porto de Leixões, e ex-candidato à Câmara de Matosinhos pelo Iniciativa Liberal, Humberto Silva, pede ainda uma informação detalhada “sobre o projeto submetido em sede de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) para a reconversão do Terminal Norte do Porto de Leixões”.

Esta associação manifesta “profunda preocupação relativamente ao ponto de situação de projetos cruciais para o desenvolvimento e competitividade do Porto de Leixões que, como se sabe, não são isentos de impactos ambientais e sociais e, também por isso, merecem uma redobrada atenção e exigência na sua execução”.

“É fundamental compreender a sua articulação com a marina de recreio, escolas de vela, escolas de mergulho e restantes entidades que atualmente desenvolvem a sua atividade naquela localização”, observa.

Em resposta, a APDL afirma que solicitou à Agência Portuguesa do Ambiente a prorrogação da validade da Declaração de Impacto Ambiental relatica ao novo terminal de contentores.

Refere que a construção de um novo terminal de contentores que permitirá a atracação de navios de 300 metros, e que tirará partido das novas condições de abrigo geradas pela construção do prolongamento do quebra-mar exterior ao Porto de Leixões, será objeto de concurso público a lançar pela APDL no decurso de 2026.

No domínio da náutica de recreio, “as infraestruturas estão a ser alvo de uma abordagem orientada para a sua dinamizaçã”, com a APDL “empenhada na sua valorização”.

Na sequência, esclarece, “têm decorrido contactos com os ‘stakeholders’, tendo em vista planificar novas instalações no Porto de Leixões que ampliem a capacidade para a prática náutica desportiva e para o tráfego de iates, a motor e à vela”.

A APDL acrescenta que nos termos da lei, submete “todos os projetos a licenciamento ambiental, que, como se sabe, engloba um período de consulta pública, cabendo à APA a abertura do periodo a isso destinado”.