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A instrução da Direção Geral de Aviação Civil (DGCA) não especifica se está relacionada com o acidente ocorrido em 12 de junho em Ahmedabad, no qual todos, exceto um dos 242 ocupantes do avião, morreram, além de 38 pessoas em terra.
A ordem da DGCA aponta que as declarações voluntárias da companhia aérea "indicam falhas sistémicas na programação das tripulações, monitorização do cumprimento e responsabilização interna".
"Preocupa especialmente a ausência de medidas disciplinares rigorosas contra os funcionários-chave diretamente responsáveis por essas deficiências operacionais", indicou a ordem emitida na sexta-feira.
"Esses funcionários estiveram envolvidos em erros graves e recorrentes", acrescentou.
O órgão regulador ordenou que a Air India removesse os três funcionários que fazem parte da diretoria "de todas as funções e responsabilidades relacionadas com a programação das tripulações", adotasse medidas disciplinares e apresentasse um relatório sobre as ações tomadas no prazo de 10 dias.
Violações futuras também poderiam acarretar "a suspensão da licença".
A companhia aérea declarou este sábado que já implementou a ordem.
"A Air India está comprometida em garantir total conformidade com os protocolos de segurança e práticas padrão", afirmou em comunicado.
Os investigadores estão tentando determinar o que causou a queda do avião da Air India, com destino a Londres, pouco depois da decolagem em Ahmedabad.
A Air India garantiu na quinta-feira que o avião, um Boeing 787-8 Dreamliner, estava "em bom estado" e que os pilotos eram experientes.
O gravador de voz da cabine (CVR) e o registrador de dados de voo (FDR) foram recuperados do local do acidente e estão sendo analisados.
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