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O Governo anunciou oficialmente a escolha de Álvaro Santos Pereira para liderar o Banco de Portugal, numa decisão comunicada esta quinta-feira pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro, no final da reunião do Conselho de Ministros. A proposta será enviada “com rapidez” ao Parlamento, que realizará as audições e emitirá o respetivo parecer.
Ex-ministro da Economia no executivo de Pedro Passos Coelho entre 2011 e 2013, Santos Pereira exercia até agora funções como economista-chefe na OCDE. Com esta nomeação, regressa a Portugal para assumir a liderança do banco central, num mandato com duração prevista de cinco anos.
Dirigindo-se a Mário Centeno, António Leitão Amaro diz que, da parte do Governo, "agradecemos o exercício da sua função", sem comentar o desempenho do seu mandato. "Escolhemos alguém que achamos que é melhor".
"Achamos que é a melhor escolha por ser independente, é, por muito mérito pessoal e do seu talento, um economista altamente reconhecido", defende, acrescentando: "entrou na OCDE por concurso e subiu à função máxima por mérito próprio, uma pessoa de grande capacidade, com reconhecimento internacional, que prestigia o Banco de Portugal".
O ministro destaca "o teste de independência política", que Álvaros Santo Pereira ganha: "não é membro de um Governo há mais de uma década, não pertence a nenhum partido político, serviu apenas o país". E acrescenta: "não se deve sair do Governo e assumir a liderança do Banco Central", pelo que o economista escolhido cumpre esses critérios.
Reformar o país e estimular a negociação coletiva e o emprego jovem estão na base desta decisão, anuncia António Leitão Amaro, que levou à aprovação de novas iniciativas, entre as quais o novo nome para o Banco de Portugal.
Em conferência, o ministro elencou outras estratégias e iniciativas decididas em Conselho de Ministros.
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