
Acompanhe toda a atualidade informativa em 24noticias.sapo.pt
O festival literário,“A Gente (Não) Lê”, está de regresso em Manhouce, a aldeia de S. Pedro do Sul, Viseu. Este ano o mote é "Resistir".
Marisa Araújo, dinamizadora do festival, descreve-o como sendo "político", "interventivo" e, em comunicado enviado às redações diz que serve "para pensar e agir sobre o mundo" porque "ler é resistir. Escrever é resistir. Sempre assim foi e assim continuará a ser."
A edição de estreia, em 2024, foi dedicada ao livreiro natural da terra, José Pinho, fundador da livraria Ler Devagar, que morreu em 2023.
Marisa Araújo revela que fazer este festival é um "ato de resistência", pois as condições são adversas. Contudo, este "sonho ou loucura" concretiza-se pela impossibilidade de ficar indiferente a uma aldeia "onde tudo canta". Importa lembrar Isabel Silvestre, cantora portuguesa, que colocou a zona no "mapa de muita gente e que diz que ali "até as pedras cantam".
O "Duelo Poético" volta a marcar presença, sob o comando do radialista Fernando Alvim e do jornalista Nicolau Santos, num confronto de palavras.
Realizam-se também caminhadas pelo rio Teixeira com direito a poesia, no cartaz ainda oficinas de pão e música ao vivo com a fadista Gisela João.
Além de programação infantil, em parceria com a Biblioteca Municipal de São Pedro do Sul, que vai contar com contadores de histórias, oficinas de ilustração e de marcadores de livros.
O evento regressa com a iniciativa "Livro Conduto", onde os convidados podem trazer livros que estejam interessados em trocar, tudo acontece na Escola Primária de Manhouce e os livros que sobrarem são doados à Biblioteca local.
A entrada do festival é gratuita para todas as atividades mediante lotação dos espaços.
Comentários