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O projeto parte de uma memória estudantil. Há vinte anos, Miguel Fragata integrava a montagem de A Gaivota, de Anton Tchékhov, apresentada como espetáculo de final de curso. Tal como as personagens da peça, também os jovens atores e atrizes viviam expectativas e angústias sobre o futuro artístico. Ir-se-iam afirmar como criadores no centro do palco ou ver os seus projetos profissionais naufragarem?

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A Newsletter "Três Pancadas" traz todas as novidades do mundo do teatro, nomeadamente reportagens, crónicas e entrevistas, bem como a agenda dos próximos acontecimentos no mundo do espetáculo. Todos os meses abre a cortina para os palcos e as três pancadas de Molière dão início às leituras para que não se perca pitada das artes de palco.

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Agora, duas décadas depois, Fragata procura reencontrar os colegas desse momento e imagina uma espécie de continuação do IV ato de Tchékhov, fundindo ficção e realidade num espetáculo onde se entrelaçam memórias pessoais, personagens e o próprio percurso de vida dos artistas.

Ecos de Tchékhov no presente

"Só Mais Uma Gaivota" não surge isolado: faz parte de um ciclo maior de iniciativas que revisitavam e expandiam a reflexão em torno da obra de Tchékhov. No Dia Mundial do Teatro, realizou-se a conferência 'Bandos de Gaivotas', dedicada às múltiplas montagens do texto, e a leitura encenada 'Uma Gaivota Comme Il Faut', que devolveu ao público o texto original.

Agora, a estreia do espetáculo é acompanhada por:

  • Exposição “Diverse Laridae”, que desafiou jovens artistas de várias áreas a dialogarem com a atualidade da peça;

  • Documentário “Gaivotas em Terra”, construído a partir de entrevistas aos atores que, com Fragata, encenaram 'A Gaivota' como espetáculo de final de curso na ESMAE.

Assim, entre palco, memória e novos olhares artísticos, "Só Mais Uma Gaivota" propõe-se refletir sobre a vida depois do pano cair — e sobre o que permanece de Tchékhov na criação contemporânea.

Os bilhetes já estão à venda aqui e custam entre 12 e 15 euros.