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A relíquia, que retrata um casal de amantes e data de meados do último século a.C.,  estava entre os bens deixados por um cidadão alemão falecido, que terá recebido o mosaico como presente de um capitão da Wehrmacht, responsável pelos suplementos militares da Alemanha para a Itália, durante a guerra.

Segundo o The Guardian, a presença do mosaico na Alemanha só foi descoberta depois de parentes do falecido terem contactado a equipa de proteção de património cultural, em Roma.

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Depois da unidade ter comprovado a autenticidade da obra de arte, que adornava o chão de um quarto de uma casa em Pompeia, a repatriação foi organizada pelo consulado italiano em Stuttgart.

O mosaico ficará temporariamente guardado no Antiquário de Pompeia, um museu que abriga relíquias encontradas durante escavações e aguardam estudos mais aprofundados.

“Cada artefacto que retorna é uma ferida que cicatriza, por isso expressamos a nossa gratidão à unidade de proteção pelo trabalho realizado”, disse Gabriel Zuchtriegel, diretor do Parque Arqueológico de Pompeia.

“A ferida não reside tanto no valor material da obra, mas no seu valor histórico, um valor severamente comprometido pelo tráfico ilícito de antiguidades.”