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De acordo com Power and the Palace, escrito pelo jornalista Valentine Low, citado pelo The Guardian, Camilla terá relatado esta experiência a Boris Johnson, numa reunião em Clarence House, quando o político liderava a Câmara Municipal de Londres.
Foi o ex-diretor de comunicação de Boris Johnson, Guto Harri, que revelou a conversa ao jornalista do Sunday Times, numa entrevista. Na sua perspetiva, a atual rainha e o ex-primeiro ministro britânico "deram-se muito bem", e partilhavam momentos de amizade.
Foi num desses encontros que Camilla contou o episódio presente no livro, descrito por Guto Harri.
Aconteceu num comboio em direção a Paddington, quando a rainha tinha cerca de 16 ou 17 anos. Um passageiro tentou aproximar-se de forma abusiva, mas a jovem não se deixou intimidar. “A minha mãe sempre me ensinou a defender-me”, terá explicado Camilla. Sem hesitar, retirou o sapato e atingiu o homem com o salto, conseguindo afastá-lo.
Quando o comboio chegou à estação, não se limitou a sair discretamente. Dirigiu-se de imediato a um funcionário fardado e denunciou o agressor, que acabou por ser detido.
Não é claro, segundo o artigo do jornal britânico, se a rainha autorizou a partilha da história.
Hoje, aos 78 anos, Camilla é uma das vozes mais ativas contra a violência doméstica e o abuso sexual, causas às quais dedica grande parte do seu trabalho oficial. Entre várias iniciativas, destacou-se a criação de kits de apoio para vítimas de agressão, que recentemente voltaram a ser distribuídos.
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