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A abertura oficial do novo equipamento cultural da capital, prevista para as 18h00, com a presença do presidente da autarquia, Carlos Moedas, incluirá uma performance da artista Luísa Cunha intitulada “Along the road when I was young”, segundo o programa divulgado pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC — Lisboa Cultura).

O novo Espaço Coleção Arte Contemporânea – Lisboa Cultura, anteriormente designado Galeria da Avenida da Índia, com direção artística de Sara Antónia Matos e Pedro Faro, responsáveis pelas Galerias Municipais da EGEAC, é inaugurado com uma exposição comissariada por ambos, reunindo obras em vários suportes de artistas como Ana Jotta, Eduardo Batarda, Fernanda Fragateiro, Paulo Brighenti, entre outros.

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O espaço – que funcionará com entrada livre de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 – é um dos cinco equipamentos em rede pertencentes às Galerias Municipais, juntamente com o Pavilhão Branco, a Galeria da Boavista, o Torreão Nascente da Cordoaria Nacional e a Galeria Quadrum.

A exposição inaugural intitula-se “Who Where/Quem/Onde” e será a primeira das exposições temporárias a realizar a partir da coleção da autarquia, apresentando as aquisições de obras de arte realizadas pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) em 2024, em conjunto com obras adquiridas em anos anteriores, segundo informação divulgada pela EGEAC – Lisboa Cultura.

O objetivo é “mostrar a amplitude e diversidade conceptual e formal desta coleção de arte contemporânea” da CML, anunciaram há uma semana os curadores num texto divulgado sobre a exposição inaugural.

Organizada por afinidades estéticas e relações espaciais, esta primeira exposição toma por título o nome da obra de Vasco Araújo, “Who Where #1” (2011), inspirada numa das últimas peças de Beckett, “What Where” (1984), “procurando dar a conhecer a diversidade e coexistência de temáticas da arte contemporânea portuguesa, e convocando os visitantes para uma relação direta com as obras da Coleção de Arte Contemporânea — Lisboa Cultura”.

A exposição, que estará patente até ao dia 07 de setembro, reúne ainda obras de Inês d’Orey, Joana Escoval, Diana Policarpo, Isabel Cordovil, Belén Uriel, Carla Filipe, Daniel Schmidt, João Onofre, Dealmeida Esilva, Paulo Nozolino, Flávia Vieira e Délio Jasse, entre outros.

No texto, os curadores destacavam que “o conjunto de obras e autores apresentado reafirma a vontade da CML de continuar a constituir e desenvolver a sua coleção, com a perspetiva de, no futuro, integrar outros autores e ampliar a representatividade dos que a compõem”.

Os comissários acrescentaram que “antes do momento de qualquer exposição, é necessário catalogar, conservar, estudar, sistematizar as obras/coleções, todo um conjunto de tarefas cujo ónus, muitas vezes esquecido, cabe às instituições, e que aqui ficou ao cuidado do Museu de Lisboa”.

“Num tempo tão ferido por guerras e conflitos, locais, nacionais e globais, as estruturas museológicas têm a importante função de criar um espaço onde os assuntos possam ser trazidos ao debate público e as diferenças possam ser ligadas, onde se possa fazer uma ponte entre as divergências geracionais, geográficas, culturais”, sublinhava ainda a curadoria.