
A demissão do almirante, antigo diretor do departamento de trabalho político da CMC, que supervisiona o Exército Popular de Libertação do país, foi aprovada pelo comité permanente do Assembleia Popular Nacional (APN, parlamento), informou na sexta-feira a agência de notícias oficial Xinhua, sem fornecer mais detalhes.
O almirante foi visto em público pela última vez a 07 de outubro, quando participou nas celebrações do 70.º aniversário do Corpo de Produção e Construção de Xinjiang, uma organização militar criada para aquela região chinesa.
O exército da China esteve no centro de vários escândalos de corrupção nos últimos anos, que levaram à queda dos dois anteriores ministros da Defesa, bem como de altos funcionários ligados à Força de Foguetes, da qual depende o programa nuclear da China.
Também o general He Weidong, o segundo mais alto responsável das Forças Armadas chinesas, não aparece em público desde março.
Em abril, o Financial Times escreveu que o Presidente da China, Xi Jinping, destituiu He, na primeira demissão de um general nesse cargo em 60 anos.
O The Washington Time referiu que o general está a ser investigado por corrupção, apesar de não existirem provas públicas que o liguem a qualquer delito.
CAD (JPI) // CAD
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