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Foi um caso que fez correr muita tinta. Numa eliminatória da Liga dos Campeões, entre FC Porto e AC Milan, em Milão, Jorge Weah, um dos melhores avançados de sempre, acusou Jorge Costa de o ter pisado na mão. No jogo da segunda-mão, o liberiano, agora presidente do seu país, acabou por lhe dar uma cabeçada.
Andaram anos de costas voltadas, mas terão feito as pazes, como conta o antigo jornalista Pedro Luiz Cid, que trabalhou durante décadas na área do desporto e que vive em África há alguns anos.
"O Presidente Jorge Weah disse-me 'estou curioso porque tenho vindo aqui todas as semanas e há meses que não via aqui um não africano, o que está cá a fazer?'. Lá lhe expliquei e pergunta-me de que país sou e quando digo Portugal ele começa-se a rir. Ato contínuo eu digo, 'pois, a história da cabeçada no Jorge Costa'. E ele disse que foi 'a história mais terrível da minha carreira, arrependi-me do que fiz, pensei que me tivesse pisado a mão de forma deliberada, a minha aliança partiu-se e entrou para dentro da carne e ao osso, ainda hoje tenho a marca'. 'Mas uns anos mais tarde, quando ele treinava o Gabão, encontrámo-nos e fizemos as pazes, foi um dos defesas mais complicados que defrontei'. Tenho a certeza que quando Weah souber, tenho a certeza que vai olhar para o dedo e lembrar-se de Jorge Costa", disse Pedro Luiz Cid à TSF.
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