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Esta reivindicação foi feita numa carta hoje dirigida ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas, o português António Guterres.

“Solicitamos formalmente ao Conselho de Segurança que reconheça o regime israelita e os Estados Unidos como os iniciadores do ato de agressão e que reconheça a sua responsabilidade subsequente, incluindo o pagamento de indemnizações e reparações”, escreveu na carta o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi.

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A 13 de junho, Israel lançou um ataque contra o território iraniano, partindo do princípio de que a república islâmica estava prestes a fabricar uma arma nuclear, uma alegação negada muitas vezes pelo Governo iraniano, que lançou um duro contra-ataque contra o solo israelita.

Israel reconheceu ter sido atingido por mais de 50 ataques com mísseis iranianos, que causaram um total de 28 mortes, mas a real extensão dos danos é muito difícil de avaliar devido às restrições impostas à imprensa pela censura militar.

No Irão, os ataques israelitas mataram pelo menos 627 civis e feriram cerca de 4.900, de acordo com um balanço oficial.

Os Estados Unidos acabaram por se juntar aos ataques israelitas, com bombardeamentos de instalações nucleares, antes de acabarem por mediar um cessar-fogo após 12 dias de conflito.