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"Três Irmãs" sobe a cena depois de a companhia ter produzido “Tio Vanya”, em 2019, com a interpretação de Luis Miguel Cintra.
A nova encenação situa-se numa cidade de província da Rússia czarista e centra-se em Olga, Macha e Irina, três irmãs que, depois da morte do pai, um antigo comandante de artilharia, enfrentam a estagnação de uma existência adormecida.
A convivência das irmãs limita-se a militares, oficiais, cadetes e soldados sem guerra, símbolos de uma elite aristocrática em decadência.
Macha, Irina e Olga anseiam partir para Moscovo, um ideal de fuga e esperança que perpassa toda a peça, cujo miolo dramatúrgico se centra nos insondáveis estados interiores das personagens, “numa partitura polifónica que é um quadro de vida”, define o encenador, Bruno Bravo, diretor da Primeiros Sintomas.
Com tradução de Bruno Bravo, que também interpreta, “Três irmãs” tem ainda no elenco António Ignês, António Mortágua, Beatriz Vicente, Catarina Silva, Eva Soares Mendes, Joana Campelo, Joana Campos, João Pedro Dantas, Mafalda Jara, Marco Delgado, Murilo Oliveira, Nídia Roque, Sofia Marques e Tiago Amado Gomes.
Na música está Sérgio Delgado, enquanto cenário, adereços e figurinos contam com Stéphane Alberto. O desenho de luz é de António Vilar.
Em cena até 20 de julho, a peça "Três Irmãs" tem récitas de quarta-feira a sábado, às 21:00, e, ao domingo, às 17:00, no Centro de Artes de Lisboa.
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