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A radiação UVB — raios solares que penetram apenas na camada superficial da pele (epiderme) — é responsável por queimaduras solares e parte do risco de cancro, que diminui no inverno. Já a radiação UVA — raios ultravioleta A — mantém-se relativamente constante ao longo do ano, penetrando mais profundamente na pele, acelerando o fotoenvelhecimento, aumentando o risco de hiperpigmentações e contribuindo para mutações que podem culminar em cancro cutâneo. Por isso, mesmo com dias frios e curtos, a pele continua exposta a danos cumulativos, tornando o inverno um “território invisível” de dano crónico.
A especialista alerta que a exposição contínua sem proteção provoca manchas, envelhecimento precoce com rugas, perda de firmeza e flacidez, além de lesões pré-malignas que podem evoluir para cancro cutâneo. O uso diário de protetor solar é uma das medidas mais eficazes para prevenir o envelhecimento precoce e o cancro da pele, o efeito de antienvelhecimento está cientificamente comprovado.
Quanto à escolha do produto, um hidratante com SPF (Fator de Proteção Solar), pode ser suficiente para quem passa a maior parte do dia em interiores e não apresenta antecedentes de cancro de pele ou manchas, desde que aplicado na quantidade adequada. No entanto, muitas vezes é difícil cumprir a quantidade recomendada com hidratantes mais ricos, pelo que um protetor solar dedicado é mais eficaz, especialmente para quem tem hiperpigmentações, fez tratamentos estéticos, passa muito tempo no exterior ou trabalha junto de janelas. O ideal é usar produtos de largo espectro com alta proteção UVA e UVB, que podem conter ingredientes hidratantes como niacinamida (vitamina B3) ou ácido hialurónico.
Marta Ribeiro Teixeira alerta ainda para alguns erros comuns: confundir a sensação de frio com ausência de radiação UVB, achar que dias nublados ou com sol fraco não expõem a pele a danos e esquecer que superfícies refletoras, como neve e água, aumentam a exposição indireta. Mesmo dentro de casa, junto a janelas, a radiação UVA continua relevante, pelo que quem passa longos períodos perto de vidros deve proteger a pele.
No inverno, é recomendado optar por fórmulas mais hidratantes que protejam a barreira cutânea, como cremes ricos em ceramidas, ácido hialurónico ou niacinamida. A textura deve ser adaptada ao tipo de pele: creme para peles secas ou sensibilizadas e fluido leve para peles oleosas, mantendo boa hidratação. Em todos os casos, a proteção deve ser elevada, superior a 30.
Em resumo, o protetor solar não é apenas um aliado do verão. Para manter a pele saudável, prevenir manchas e atrasar o envelhecimento, a proteção deve ser uma rotina diária, mesmo nos meses mais frios.
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