
"O Serviço de Proteção do Estado neutralizou recentemente um drone que operava sobre prédios governamentais (Rua Parkov) e o Palácio Belweder. Dois cidadãos bielorrussos foram detidos. A polícia está investigando as circunstâncias do incidente", escreveu Tusk na rede social X.
Na semana passada, Tusk fez saber ao parlamento que o espaço aéreo polaco foi violado 19 vezes. Caças F-16 polacos e F-35 holandeses, entre outras aeronaves, abateram pelo menos quatro drones. Fragmentos foram encontrados por toda a região, incluindo um que atingiu uma habitação, sem causar feridos.
“Não há dúvidas quanto às intenções agressivas da Rússia”, afirmou Tusk.
A Polónia invocou o Artigo 4.º da NATO para reunir os aliados e discutir a situação.
Moscovo acusou inicialmente a Ucrânia. Andrei Ordash, encarregado de negócios da Rússia em Varsóvia, declarou: “Sabemos uma coisa: estes drones voaram do lado da Ucrânia … Não foram apresentadas provas que sustentem a alegação de que estes drones eram de origem russa”.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse à agência estatal TASS: “Preferimos não comentar de qualquer forma. Está fora da nossa competência. Mas os líderes da UE e da NATO acusam a Rússia de várias provocações diariamente, na maioria das vezes sem apresentar argumentos”.
O Ministério da Defesa russo afirmou que os drones atingiram alvos militares na Ucrânia ocidental e que não tinham como alvo território polaco, acrescentando que o alcance máximo dos drones é de cerca de 700 km.
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