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A mudança ocorre após Liebich alterar oficialmente o seu género e o nome, aproveitando a Lei da Autodeterminação de Género da Alemanha, que entrou em vigor a 1 de novembro de 2024.

Liebich foi condenada pelo Tribunal Distrital de Halle, em julho de 2023, pelos crimes de incitação ao ódio e difamação, tendo recorrido da sentença, mas perdido.

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Antes da mudança de género, Liebich era membro do grupo neonazi “Blood and Honour” e manifestava opiniões homofóbicas e de extrema-direita, criticando marchas LGBT e vendendo ‘souvenirs’ com mensagens contra pessoas trans.

A imprensa alemã, citada pelo Notícias ao Minuto, questionou a seriedade da alteração de género. A revista Der Spiegel considerou que "é duvidoso que a mudança seja séria", enquanto Liebich anunciou nas redes sociais que irá “cumprir a pena de prisão em conformidade com a lei”, com apresentação marcada para 29 de agosto de 2025, às 22h00, na prisão de Chemnitz.

O procurador Dennys Cernota explicou que Liebich será entrevistada antes de entrar na prisão para avaliar se representa risco à segurança das restantes reclusas, podendo ser transferida se necessário.

Liebich perdeu ações judiciais contra meios de comunicação, incluindo Der Spiegel e o jornalista Julian Reichelt (Bild), que questionaram a sua mudança de género e sugeriram que poderia ser uma provocação ou tentativa de contornar a lei.