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Segundo a nota publicada pela Apoiarte - Casa do Artista no Facebook, o ator morreu esta noite, aos 91 anos.
Luís Alberto iniciou a sua carreira a convite de Varela Silva, e rapidamente subiu ao palco do Teatro Nacional sob a orientação de Amélia Rey Colaço. Apesar de já atuar, decidiu matricular-se no Conservatório Nacional, convicto da importância de estudar a profissão que queria exercer pelo resto da vida.
Estreou-se em “O Morgado de Fafe” (1962) e integrou vários projetos teatrais, incluindo “Desperta e Canta” de Clifford Odets, “Todos Eram Meus Filhos” de Arthur Miller, “O Tempo e a Ira” de John Osborne e “O Render dos Heróis” de José Cardoso Pires.
Trabalhou com companhias como o Teatro Estúdio de Lisboa, Os Bonecreiros, Companhia de Teatro de Almada, bem como com Raul Solnado e Vasco Morgado. Em 1975, fundou, juntamente com Fernando Gusmão e Augusto Sobral, o Teatro da Proposta.
No cinema, Luís Alberto participou em obras como “Dom Roberto” (1962), “As Ruínas no Interior” (1976), “A Santa Aliança” (1978), “A Fuga” (1978), “Verde por Fora, Vermelho por Dentro” (1980), “Longe da Vista” (1998) e “A Bomba” (2002).
Na televisão, a sua presença foi igualmente notória desde 1965, em “Os Apaixonados”, de Goldoni, e ao longo de décadas em séries e telenovelas emblemáticas como “Zé Gato” (1979), “Duarte & C.a” (1985), “Ricardina e Marta” (1989), “Sim, Sr. Ministro” (1996), “Jardins Proibidos” (2000, 2014), “Conta-me Como Foi” (2007), “Laços de Sangue” (2010), “Louco Amor” (2012), “Os Filhos do Rock” (2013), “Teorias da Conspiração” (2019) e “Sangue Oculto”.
Em 2003, Luís Alberto foi distinguido com o Globo de Ouro da SIC na categoria de melhor ator de teatro pela sua interpretação na peça “Copenhaga”.
“Gratos pelo legado que nos deixa. Até sempre, Menino Luís”, lê-se na nota publicada pela associação.
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