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O jovem, hoje com 12 anos, tinha apenas seis quando foi lançado por um adolescente britânico de uma varanda a 30 metros de altura, e sofreu ferimentos gravíssimos — incluindo uma hemorragia cerebral e múltiplas fraturas.
A família partilhou a atualização numa página de angariação de fundos, e descreveu o filho como o seu “pequeno cavaleiro”, que, após anos de reabilitação intensiva, conseguiu atingir o objetivo que se tinha proposto com os pais: voltar a movimentar-se por conta própria.
“Ele não o faz como as outras crianças da idade dele, claro, mas já não podemos descrever o que faz de outra forma senão dizendo que ele corre, salta e nada”, escreveram os pais em atualizações na página GoFundMe. “É diferente, apenas por alguns metros ou a pequena altura, mas é uma conquista incrível.”
Uma recuperação que desafia as previsões
Depois de meses em cuidados intensivos e anos de fisioterapia, a criança tem agora maior resistência cognitiva e continua a recuperar capacidades motoras.
Segundo a família, a memória “ainda é limitada, mas funcional e em melhoria constante”, o que lhe permite adquirir novos conhecimentos e estar mais com outras crianças.
O trabalho com terapeutas psicomotores também tem permitido progressos emocionais: “Antes, para compensar a fraqueza do lado esquerdo, mantinha o lado direito em tensão constante, o que lhe causava dores. Hoje aprendeu a relaxar — e já é um pré-adolescente que sabe dar-se pausas”, explicaram os pais.
‘Missão cumprida’ à beira-mar
O mais recente desafio do rapaz foi completar um percurso de duas horas e meia até à praia com o pai, um objetivo que ambos tinham estabelecido há anos.
“Fizeram vários treinos progressivos e finalmente conseguiram. Voltaram exaustos, mas radiantes. Missão cumprida”, escreveu a família.
O caso que chocou o Reino Unido
O agressor, Jonty Bravery, tinha 17 anos na altura do ataque, em agosto de 2019. Lançou a criança do miradouro do Tate Modern sem qualquer provocação, num ato que horrorizou o país.
O rapaz foi condenado em 2020 por tentativa de homicídio e cumpre pena de prisão perpétua, com um mínimo de 15 anos antes de poder pedir liberdade condicional.
Seis anos depois, a criança continua a desafiar as previsões médicas e a inspirar milhares de pessoas que têm acompanhado a sua recuperação online. Para os pais, o seu progresso é a prova viva de uma força que “não conhece limites”.
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