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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, declarou-se disponível para voltar à mesa de negociações com os Estados Unidos, mas sob uma condição — que Washington deixe de exigir a desnuclearização de Pyongyang.

A posição foi divulgada pela agência estatal KCNA, que citou Kim Jong-un: “Se os Estados Unidos abandonarem a sua obsessão delirante pela desnuclearização e, reconhecendo a realidade, desejarem verdadeiramente coexistir pacificamente connosco, então não há razão para que não possamos sentar-nos à mesa com eles.”

Kim Jong-un acrescentou ainda ter “boas recordações” do Presidente norte-americano, Donald Trump, com quem manteve encontros inéditos entre 2018 e 2019. Apesar desse contacto direto, as cimeiras não trouxeram avanços no processo de desnuclearização.

A Coreia do Norte, que realizou seis testes nucleares entre 2006 e 2017, continua a desenvolver o seu arsenal militar, justificando-o com alegadas ameaças dos Estados Unidos e dos seus aliados. Em janeiro, o líder norte-coreano reafirmou que o programa nuclear prosseguirá “indefinidamente”.

Donald Trump, de regresso à Casa Branca desde janeiro deste ano, já se mostrou disponível para retomar o diálogo com Kim Jong-un, que chegou a descrever como “um tipo inteligente”.

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