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O projeto, desenvolvido por Carlos Lodeiro Espiño, em colaboração com a Universidade de Valência e a empresa Celentis, permite detetar, em segundos, a presença de substâncias como GHB ou burundanga em bebidas.

A pulseira já está em comercialização em Espanha e deverá chegar ao mercado português nas próximas semanas, através da startup portuguesa Nanoarts.org.

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Para além de alertar para a presença de drogas, a pulseira ainda consegue identificar qual a substância em causa, desde o "ecstasy líquido" às ketaminas e metanfetaminas.

"O nosso objetivo é oferecer uma ferramenta simples, acessível e eficaz para prevenir crimes de abuso sexual, sobretudo em contextos onde as pessoas estão mais vulneráveis, como discotecas, bares ou festivais", afirma Carlos Lodeiro Espino, investigador do LAQV-REQUIMTE e Professor Catedrático do Departamento de Química da NOVA FCT.

Além da utilidade preventiva, a pulseira poderá ter valor como prova criminal, um aspeto relevante tendo em conta que estas substâncias desaparecem rapidamente do organismo, dificultando a recolha de provas.

A equipa de investigação está já em contacto com autoridades, municípios e entidades promotoras de eventos em Portugal, para que a pulseira possa ser reconhecida como elemento de prova legal e integrada em campanhas de sensibilização e prevenção.