Helsínquia celebra um ano sem mortes nas estradas

A capital da Finlândia, Helsínquia, não registou qualquer morte nas estradas ao longo dos últimos 12 meses, segundo confirmaram esta semana as autoridades municipais e policiais. O último acidente fatal ocorreu em julho de 2024, no distrito de Kontula.

epa05023363 Clouds are howering over the Finnish capital Helsinki, with the Finnish flag on a boat almost hanging half-mast, Helsinki, Finland, 26 September 2015. Eurozone economic growth slowed in the third quarter of 2015, coming in at a less-than-expected 0.3 per cent compared with the previous three months, according to data released 13 November 2015. The 19-member currency bloc has struggled to rev up its economic engine after emerging from recession in 2013. Inflation is hovering around zero and unemployment is only gradually falling. Growth in the eurozone's gross domestic product (GDP) continued to slip after dropping from 0.5 per cent in the first quarter and 0.4 per cent in the second, according to an estimate by the European Union's statistics office, Eurostat. Finland is part of Eurozone and it's currently worst performing economy. EPA/MAURITZ ANTIN

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De acordo com a emissora finlandesa Yle Uutiset, citada pela SIC Notícias, este feito histórico deve-se, em grande parte, à redução dos limites de velocidade e a medidas recentes de combate à sinistralidade.

Roni Utriainen, engenheiro de tráfego da Divisão de Meio Ambiente Urbano, destaca a importância das novas regras de circulação, sublinhando que “os limites de velocidade são um dos fatores mais importantes”.

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Mais de metade das ruas da cidade têm atualmente um limite de 30 km/h — uma redução significativa face aos 50 km/h praticados há cinquenta anos. Para além disso, Helsínquia modernizou as infraestruturas para peões e ciclistas, intensificou a cooperação com a polícia de trânsito e reforçou a vigilância com radares e câmaras.

A Finlândia é atualmente o quarto país da União Europeia com menos mortes nas estradas por milhão de habitantes.

Portugal, por sua vez, continua entre os países com piores indicadores nesta área.