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A polícia da Nova Zelândia divulgou novas imagens de videovigilância que, acredita, mostram o fugitivo Tom Phillips e um dos seus filhos a assaltar uma pequena loja de conveniência, quase quatro anos depois do desaparecimento da família. O episódio ocorreu na madrugada de quarta-feira, em Piopio, diz o The Guardian.
Os investigadores estão convencidos de que o homem mascarado e a criança que surgem nas imagens correspondem a Phillips e a um dos seus três filhos. Ambos foram filmados a tentar forçar a entrada na loja, utilizando o que parece ser uma ferramenta elétrica. Depois de conseguirem aceder ao interior, carregaram diversos produtos de mercearia para um quadriciclo, no qual acabaram por abandonar o local. O assalto terá durado apenas 13 minutos.
As autoridades apelaram à população para fornecer qualquer informação que possa ajudar a localizar o fugitivo. Esta não é a primeira vez que Phillips e uma das crianças são suspeitos de tentar roubar o mesmo estabelecimento. Em novembro de 2023, já tinham sido apontados como responsáveis por uma tentativa de assalto falhada ao mesmo espaço comercial.
Tom Phillips desapareceu em dezembro de 2021 com os três filhos, atualmente com 12, 10 e 9 anos. A família vivia numa quinta em Marokopa, mas nunca regressou a casa. Desde então, a polícia acredita que têm sobrevivido escondidos em zonas florestais remotas do King Country, região rural da ilha, possivelmente com apoio externo para garantir abastecimentos e evitar serem descobertos.
As suspeitas sobre o envolvimento de Phillips em crimes mais graves aumentaram em maio de 2023, quando foi associado a um assalto armado a uma agência bancária do ANZ em Te Kūiti. Nesse episódio, dois indivíduos armados exigiram dinheiro e fugiram de mota. Pouco depois, foi emitido um mandado de captura contra o fugitivo, que enfrenta várias acusações: roubo agravado, ferimentos agravados e posse ilegal de arma de fogo.
O último avistamento confirmado antes desta semana remonta a outubro de 2024, quando caçadores de javalis filmaram um homem acompanhado de três crianças, todos vestidos com roupas de camuflagem e a transportar grandes mochilas, em terrenos agrícolas isolados na zona de Marokopa. Esse registo motivou uma extensa operação de busca terrestre e aérea, mas, após três dias, foi suspensa sem resultados concretos.
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