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Com esta execução, os Estados Unidos atingem a marca de 26 pessoas executadas desde o início do ano — o mesmo número registado em todo o ano de 2024 e também em 2018, apesar de ainda faltarem cinco meses para o final de 2025.

Depois de um pico em 1999, com 98 execuções, o recurso à pena de morte tem vindo a cair de forma significativa. Entre 1995 e 2006, a média anual era de 67 execuções.

John Blume, diretor do Cornell Death Penalty Project, citado pelo jornal The Guardian, considera que este aumento recente não se deve a um crescimento no apoio público à pena de morte, nem a um aumento de novas condenações. Segundo o especialista, o fenómeno está mais ligado às decisões individuais de governadores estaduais.

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“Muitas das pessoas executadas este ano estavam há décadas no corredor da morte”, afirmou Blume, sublinhando que alguns procuradores e governadores adotam uma postura particularmente determinada em avançar com as execuções. Acrescentou ainda que decisões políticas ao mais alto nível, como uma ordem executiva assinada por Donald Trump no regresso à presidência, podem influenciar a postura de líderes estaduais. “Se é importante para o Presidente, então passa a ser importante para eles”, comentou.

No total, a Florida já executou mais reclusos em 2025 do que qualquer outro estado. Texas e Carolina do Sul surgem em segundo lugar, com quatro execuções cada. Alabama já executou três condenados, Oklahoma dois, enquanto Arizona, Indiana, Luisiana, Mississippi e Tennessee realizaram uma execução cada.