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Os números mostram que, apesar da vigilância reforçada, os incidentes continuam a ser uma realidade frequente nas praias. Do total de vítimas mortais, 10 resultaram de afogamento, cinco de doença súbita e uma permanece com causas por apurar.
Praias vigiadas não evitam todas as tragédias
Sete mortes ocorreram em praias marítimas vigiadas, distribuídas entre casos de afogamento e de doença súbita. Entre os episódios mais marcantes contam-se as mortes em Carcavelos, na Figueirinha (Setúbal), em Lagos e no Funchal.
Houve ainda um caso mortal numa praia não vigiada, em São Martinho do Porto, e dois em praias fora da época balnear, quando ainda não existia vigilância, como aconteceu em Pedrogão, em Leiria, onde duas pessoas perderam a vida.
Já em zonas fluviais e costeiras não vigiadas registaram-se seis vítimas mortais, incluindo episódios no Douro (Cais de Gramido e Porto de Rei) e no troço internacional do Rio Minho, em Valença e Caminha.
Mais de 3500 assistências médicas
Além dos salvamentos, a AMN destaca as 3561 intervenções de primeiros socorros realizadas por nadadores-salvadores, a maioria relacionadas com indisposições, quedas e pequenos traumatismos.
Balanço provisório
O relatório cobre apenas os primeiros quatro meses da época balnear, que se prolonga até 14 de setembro. A AMN sublinha que os dados reforçam a importância da vigilância balnear e da adoção de comportamentos seguros, sobretudo em zonas não vigiadas, onde se concentram muitos dos incidentes mais graves.
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