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“Estamos entregues a nós próprios. Se não fosse a generosidade, a força e a coragem dos nossos populares, isto seria ainda pior do que está a ser”, disse Vítor Pereira, o presidente da Câmara municipal da Covilhã, em declarações à TSF. O autarca afirma que a situação no concelho “é muito grave” e destaca que o maior problema no combate às chamas é a “falta de meios”.
“Estamos no meio de uma localidade denominada Dominguizo, que está a ser assolada pelas chamas, numa parte substancial do seu perímetro. Estamos a fazer o que é possível”, afirma o autarca, que explicou que os meios aéreos não puderam operar durante o dia devido ao fumo.
Em Dominguizo os moradores estão confinados e as chamas avançam para Vales do Rio e Unhais da Serra, onde os cerca de 80 hóspedes de um hotel foram colocados sob aviso diante da situação, relatou anteriormente a SIC Notícias. De acordo com o autarca, “bombeiros estão a fazer uma defesa perimétrica ao hotel”.
De recordar que a frente que progredia no Alvoco da Serra, no concelho de Seia (distrito da Guarda), passou para o concelho da Covilhã (distrito de Castelo Branco), estando a avançar “da zona da Torre [da Serra da Estrela] para a zona das Penhas da Saúde e Unhais da Serra”, afirmou a Câmara Municipal da Covilhã, numa publicação na rede social Facebook.
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