Acompanhe toda a atualidade informativa em 24noticias.sapo.pt

“Podem vir pessoas dos EUA para ver o espetáculo. Latinos e porto-riquenhos residentes nos Estados Unidos também podem viajar até aqui, ou até qualquer parte do mundo”, explicou o artista à revista i-D, citada pela CNN. “Mas havia o problema de… o ICE poder estar lá fora [do local do concerto]. E era algo que nos preocupava muito".

Bad Bunny, cujo nome verdadeiro é Benito Antonio Martinez Ocasio, começou a digressão com uma residência de dois meses no Coliseo de Puerto Rico José Miguel Agrelot, em San Juan, intitulada "I Don’t Want to Leave Here". A série de 30 concertos na ilha caribenha termina a 14 de setembro e tem contado com a presença de algumas celebridades de Hollywood.

A sua newsletter de sempre, agora ainda mais útil

Com o lançamento da nova marca de informação 24notícias, estamos a mudar a plataforma de newsletters, aproveitando para reforçar a informação que os leitores mais valorizam: a que lhes é útil, ajuda a tomar decisões e a entender o mundo.

Assine a nova newsletter do 24notícias aqui

Após esta residência, o artista continuará a digressão mundial de promoção do álbum "Debí tirar más fotos", que terá início a 21 de novembro em Santo Domingo, na República Dominicana, e terminará em Bruxelas, Bélgica, a 22 de julho de 2026. A digressão passará pela América Latina, Europa, Ásia e Oceânia.

“Existiram muitas razões para não me apresentar nos EUA, e nenhuma delas foi por ódio”, afirmou Bad Bunny, lembrando que já atuou várias vezes naquele país e que sempre apreciou a oportunidade de se ligar à comunidade latina que lá reside.

O músico tem sido crítico das operações do ICE, intensificadas durante o mandato do presidente Donald Trump, e publicou em junho um vídeo no Instagram onde demonstrou indignação pelo facto de agentes federais em Porto Rico não deixarem as "pessoas trabalhar aqui em paz”.

Além da música, Bad Bunny tem utilizado o novo álbum e a digressão mundial para promover a cultura porto-riquenha, os seus diversos géneros musicais e dar voz a pessoas marginalizadas.