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“Unidos para fazer face às profundas ameaças de segurança e desafios, em particular a ameaça a longo prazo apresentada pela Rússia à segurança euro-atlântica e a persistente ameaça do terrorismo, os aliados comprometem-se a investir 5% do PIB anualmente em requerimentos de defesa, assim como em despesas relacionadas com defesa e segurança até 2035”, referiram na Declaração da Cimeira de Haia (Países Baixos).
De acordo com o documento divulgado ao início da tarde, os chefes de Estado e de Governo das 32 nações que compõem a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) firmaram um compromisso para reforçar as “forças [militares], capacidades, recursos, infraestruturas, prontidão militar, e a resiliência necessária para dissuadir e defender” o território abrangido pela organização político-militar.
Sabe-se ainda que a Turquia vai acolher a cimeira de 2026 da NATO e que a Albânia será o país anfitrião em 2027.
Após a conclusão da reunião, Mark Rutte afirmou que o aumento dos gastos na Defesa vai “criar empregos” e “fomentar a segurança” dos 32 países.
O líder da Aliança realçou ainda que a NATO “reafirmou o compromisso inquebrável” com a Ucrânia. “Tudo isto é crucial. Isto significa que todas as ameaças que a Aliança está pronta para defender todos os territórios da NATO”.
Rutte disse ainda que “ninguém deve cometer o erro de atacar a NATO”, que está mais “forte”. “Do Mediterrâneo até ao Ártico, os aliados estão unidos para fortalecer” a Aliança.
Em relação aos Estados Unidos, Mark Rutte assegurou que o país “está comprometido” com a NATO e que recebeu essa nota do Presidente Trump.
“É tempo de arregaçar as mangas. Isso requer que a indústria militar dos dois lados do Atlântica tenham mais qualidade e produza com mais quantidade”, frisa Mark Rutte.
*Com Lusa
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