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O líder do Chega começou por falar dos resultados das últimas eleições Legislativas que levaram o seu partido a líder da oposição. Assim, segundo André Ventura, "não pode ignorar os militantes e não lhes dar voz nestas eleições".

Citou depois Sá Carneiro para dizer que “política sem risco é uma chatice” e sublinhou que não desejou ser candidato nestas eleições. “O líder da oposição não tem como vocação primeira ser candidato a Presidente da República e procurei garantir que o Chega tinha um candidato que nos levasse à segunda volta”. “Falhei nessa tarefa”, assume.

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"Tinha preferido que Passos Coelho fosse candidato. Não foi possível", acrescentou o líder do Chega.

André Ventura assume ainda que corre riscos numa candidatura à Presidência da República, mas que realça que “um político deve dizer sempre que país está primeiro”.

Entende ainda que os partidos trouxeram “o pior que o sistema tem” para as presidenciais e reitera a ideia de que “enterrar de vez com o bipartidarismo será a garantia de que o Chega tomou a opção certa”. O objetivo, agora é ter o Chega numa segunda volta das presidenciais. Assim, para Ventura esta candidatura é, “neste momento, a melhor forma de liderar a oposição em Portugal”.

Assim, nesta conferência de imprensa anuncia oficialmente que é o candidato apoiado pelo Chega às eleições presidenciais em janeiro de 2026.

Diz ainda que quer ser o candidato dos “jovens que querem um país diferente” e dos que querem “zero corrupção”. “Serei o candidato que não tem medo de afirmar os valores que representamos”, acrescenta.

Diz ainda que os imigrantes ilegais devem voltar para o seu país e que ciganos têm de trabalhar. “O partido tem de ter uma candidatura que dissesse não ao veto da lei dos estrangeiros”, assume.

“Os três candidatos parecem defender obstinadamente um modelo em que o país de deve preocupar mais com os estrangeiros do que com os portugueses”, diz, e garante que a sua candidatura será marcada pela frase: “Os portugueses primeiro”.

Nesta conferência de imprensa ainda há espaço para criticar o sistema e jornalismo, numa sociedade que considera “sequestrada por estado que pagava e subsidiava e mantinha no controlo elites mediáticas”. “Serei o candidato comum. Nenhum dos três candidatos pode dizer que pode representar o rompimento com o sistema”.

Sobre ter considerado o almirante Gouveia e Melo, justifica-se: “Queria pedir desculpa. Não sabia que traria o pior que o sistema tem”. Considera ainda que o candidato se alinhou com PS ou PSD: “Eleições serão entre candidatura antissistema e uma candidatura do almirante Gouveia e Melo, representando do espaço socialista. Há um candidato antissistema e um candidato que acontece ser militar e que vai representar centro político”.

Diz ainda que sabe que “muitos no partido e nos apoiantes não concordam com esta candidatura”. “Desta vez procurarei demonstrar que estão errados, sabendo que a história acaba por fazer o juízo mais definitivo das escolhas que fazemos”, afirma.

“Depois de ter dito que não era a opção ideal, apresento-me perante os portugueses e não viro a cara à luta”, diz ainda.

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