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O episódio insólito ocorreu numa cidade da Baviera, no sul da Alemanha, e mobilizou tanto moradores como agentes da autoridade. As vítimas, acordadas repetidamente a meio da noite pelo zumbido persistente, estavam convencidas de que se tratava do famoso klingelstreich — uma partida muito comum entre jovens alemães, semelhante ao que em Portugal é conhecido como “tocar e fugir”.

A desconfiança dos moradores parecia fazer sentido: ao longo de várias noites, as campainhas soaram vezes sem conta, sem que houvesse qualquer visitante à porta. O incómodo cresceu de tal forma que, após sucessivas chamadas telefónicas entre vizinhos e com o sono já bastante perturbado, decidiram recorrer à polícia, conta o The Guardian.

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Dois agentes deslocaram-se ao edifício para verificar a situação. Contudo, mesmo com a sua presença, o som das campainhas não cessava. Não havia qualquer movimento humano no exterior e o detetor de movimento instalado no prédio não acusava a passagem de ninguém.

Intrigados, polícias e moradores decidiram observar mais de perto o painel metálico das campainhas. Foi então que a verdade se revelou: o responsável pelo caos era uma lesma que, ao deslizar lentamente sobre os botões, acionava repetidamente o mecanismo.

A investigação conjunta revelou ainda um detalhe curioso: para além de estar a percorrer o painel, a lesma deixara atrás de si um rasto de muco, visível sobre os sensores. Este pormenor ajudou a confirmar que o animal era o único responsável pelos alarmes.