
Este incidente ocorreu na província de Gansu no início de julho, com um relatório de investigação a revelar uma série de falhas na segurança e na supervisão, "bem como tentativas de encobrir o incidente, subornar responsáveis e modificar resultados de testes", diz o jornal The Guardian.
"O relatório refere que a diretora do jardim de infância de Tianshui queria atrair mais matrículas melhorando a cor e o aspeto dos alimentos servidos às crianças. A cozinheira da escola comprou pigmento industrial online, juntando-o aos pratos, apesar de as embalagens informarem que não era para consumo", lê-se.
De acordo com o mesmo relatório, "um pigmento apresentou níveis de chumbo 400.000 vezes superiores ao limite legal de segurança", salientando que "a escola já tinha comprado corante próprio para alimentos, a um custo mais baixo, mas preferia as cores mais vivas".
Os testes finais revelaram, entretanto, que "247 alunos, bem como funcionários, incluindo o diretor, apresentaram níveis elevados de chumbo no sangue como resultado da ingestão do alimento".
Seis funcionários do jardim de infância, incluindo o diretor, foram detidos, acusados de servir intencionalmente alimentos tóxicos e nocivos. Foram iniciadas investigações disciplinares sobre as ações de outros 27 funcionários da escola, do hospital e do governo.
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