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De acordo com contactos feitos junto de empresas e associações dos diversos setores que a CIP representa, não há empresas paradas, e a ausência de trabalhadores ronda, na maior parte dos casos, entre 2% e 3%, atingindo 5% em situações pontuais. A maior parte destas faltas deve-se a dificuldades de transporte e encerramento de escolas, e não à adesão à greve.
A ronda de contactos da CIP abrangeu setores como a grande distribuição, têxtil, calçado, agroindústria, indústria farmacêutica, hospitalização privada, química, indústrias extrativas e centros comerciais. "A economia real está a funcionar em todo o país", afirma Armindo Monteiro, presidente da CIP, em comunicado. "A maioria das poucas faltas registadas deve-se mais a problemas logísticos do que à participação na greve".
Segundo o dirigente, há uma discrepância entre a imagem mediática, focada na adesão à greve no setor público, e a realidade do setor empresarial. "O balanço do dia de hoje é de normalidade quase total na máquina económica do país, perturbada apenas por dificuldades de transporte e encerramento de serviços públicos", sublinha.
O setor do calçado registou um impacto inferior a 1%, exceto em duas empresas estrangeiras, com adesões entre 40% e 50%. A Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) indicou que 98% das empresas não registaram adesões, e nos restantes 2% a taxa variou entre 5% e 10%.
Para outros setores, o impacto também foi residual: a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) apontou 5%, a Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA) reportou menos de 2%, e a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) estimou menos de 2%, incluindo faltas por dificuldades de transporte.
Setores como saúde, indústria farmacêutica e hospitalização privada registaram "normalidade total", enquanto a APQuímica (Associação Portuguesa da Química, Petroquímica e Refinação) reportou impacto nulo ou quase nulo, afetando apenas empresas de menor dimensão. A grande distribuição, incluindo a Mercadona, e os centros comerciais funcionaram normalmente, com apenas casos isolados, como o encerramento de uma Loja do Cidadão.
No setor dos recursos minerais e no setor segurador, não se registou impacto relevante, refletindo uma adesão pouco expressiva à greve.
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