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“É com profunda tristeza que me despeço do meu querido amigo Luís Jardim. Natural da Madeira, o Luís foi muito mais do que um brilhante músico e produtor musical, foi uma pessoa generosa, talentosa e inspiradora”, diz o governante.
Albuquerque sublinha que teve o "privilégio de partilhar momentos" com o produtor e que viu de perto o "impacto que deixou no mundo da música, tanto em Portugal como além-fronteiras".
"O Luís vive agora nas melodias que nos deixou e nas memórias que guardo com imensa gratidão. Partiu, mas nunca será esquecido. Que descanse em paz", lamentou.
Luís Jardim morreu no dia em que completou 75 anos. Nasceu na Madeira, fez parte do conjunto Demónios Negros nos anos 60.
Depois disso, partiu para o Reino Unido, onde fez parte da banda Rouge, e se afirmou como percussionista de estúdio, tendo trabalhado em discos de ABC, Frankie Goes to Hollywood, Grace Jones, Elton John e Seal, e andado em digressão com Tina Turner e George Michael, entre outros.
Trabalhou também com Paul McCartney, Diana Ross, Mariah Carey, Celine Dion, Michael Jackson, e uma enorme lista de grandes artistas internacionais.
Em Portugal produziu álbuns de nomes como Rui Veloso e esteve ligado à carreira de João Pedro Pais.
Fez também parte do júri das duas primeiras séries do concurso "Ídolos" da SIC, foi presidente do júri nos programas da TVI "Uma Canção Para Ti" e, mais recentemente, "A Tua Cara Não Me É Estranha".
Além da música, Luís Jardim teve também uma breve carreira como guarda-redes, jogando nos juniores do Marítimo e nas equipas de formação do Chelsea, antes de optar definitivamente pela música.
De nome completo, Luís Alberto Figueira Gonçalves Jardim nasceu no arquipélago da Madeira a 4 de julho de 1950. Era primo de Alberto João Jardim, antigo e histórico presidente do arquipélago, que também o lembrou esta sexta-feira.
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