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Apesar de se considerarem os mais experientes digitalmente no seio familiar (71%), os millennials demonstram uma confiança excessiva que os torna vulneráveis. Essa confiança contrasta com comportamentos de risco: 14% dos inquiridos já usaram identidades falsas ou perfis fictícios nas redes sociais.
Segundo a ciberpsicóloga Ruth Guest, em comunicado, essa ingenuidade pode ser explorada por indivíduos com traços manipuladores, como narcisismo ou psicopatia, através de práticas como o catfishing. O impacto é claro: 38% dos jovens adultos relatam perdas de confiança online e 68% afirmam estar menos dispostos a estabelecer novas relações digitais.
Ainda assim, 44% continuam a confiar nas informações partilhadas nas suas comunidades online, evidenciando uma contradição entre experiência negativa e comportamento continuado.
Marc Rivero, investigador da Kaspersky, destaca que os millennials têm um papel central na segurança digital das suas famílias e comunidades. A sua literacia tecnológica coloca-os numa posição privilegiada para promover hábitos mais seguros e combater a ingenuidade digital.
Entre as boas práticas sugeridas estão: verificar identidades com pesquisa de imagem ou videochamadas, gerir com cautela as informações pessoais, evitar geolocalizações específicas, obter consentimento antes de partilhar dados de terceiros e manter-se atualizado sobre burlas digitais.
O uso de palavras-passe fortes e únicas, a instalação regular de atualizações de software e a adoção de ferramentas de segurança como o Kaspersky Premium são medidas essenciais para garantir proteção contra ameaças como phishing e roubo de identidade, recomenda a Kaspersky, empresa de cibersegurança, em comunicado.
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