A agência de notícias francesa avança uma "vitória esmagadora" do "sim" aquela nova lei e também da intenção de introduzir um imposto de 15 % sobre as grandes empresas internacionais, igualmente a votos, e que atingiu os 79,4% das intenções de voto, segundo as projeções do grupo de impressa Tamedia.

A "Lei Federal sobre os Objetivos de Proteção do Clima, a Inovação e o Reforço da Segurança Energética" pretende reduzir a dependência de fontes de energia estrangeiras, reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e apostar na produção de energias renováveis, sem impor quaisquer proibições ou novos impostos.

Na Suíça, um país dos Alpes onde o degelo dos glaciares prova as consequências das alterações climáticas, a energia é uma questão delicada naquele país, que depende de importações para 75% das suas necessidades de petróleo e gás, uma fragilidade evidenciada pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

O projeto estabelece, entre outras medidas, apoios até 200 milhões de euros por ano, durante 10 anos, para ajudar os proprietários de casas a mudar para sistemas de aquecimento amigos do ambiente e para as indústrias investirem em tecnologias inovadoras capazes de filtrar o CO2 do ar.

Além daquele projeto, os suíços votaram uma emenda constitucional destinada a implementar uma proposta da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e do G20 para tributar grandes grupos empresariais internacionalmente ativos com uma taxa de pelo menos 15%.

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