O Parlamento discute hoje a descida do IRS, em todos os escalões, à exceção do escalão mais alto de rendimentos. Se a medida for aprovada pode significar uma alteração para a carteira dos portugueses.

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Há uma redução transversal do IRS de 500 milhões de euros que abrange os rendimentos do 1.º ao 8.º escalão, com efeitos indiretos no 9.º escalão devido à progressividade no cálculo do imposto, ou seja, de acordo com o rendimento.
A redução adicional refere-se ao corte proposto em 2025, acumulando com as mudanças já introduzidas no Orçamento de Estado, como o ajustamento de escalões e mínimo de existência.
De acordo com as simulações da PwC, citadas pelo Executive Digest:
- Um trabalhador solteiro e sem filhos, com um salário bruto de 1.000 euros/mês (2º escalão):
- Pagará menos 34 euros por ano face à tabela atual.
- Face a 2024, a poupança total será de 264 euros anuais, devido à combinação desta nova redução com os ajustamentos já feitos no Orçamento do Estado para 2025.
- No caso de um casal sem filhos, com cada elemento a ganhar 1.000 euros/mês (2º escalão):
- A redução adicional será de 67 euros por ano face à tabela atual.
- Para trabalhadores casados e com filhos:
- Face a 2024, a poupança total conjunta é de 527 euros.
- Contribuintes do 3º escalão, com ordenados de 1250 e 1500 euros:
- Haverá uma descida adicional de até 83 euros.
- Face a 2024 a diferença é de 132 e 155 euros, de acordo com o rendimento.
- No quarto escalão, um vencimento bruto de 1.850 euros beneficia de:
- Uma descida adicional de 111 euros.
- Para salários mais elevados, o alívio fiscal também aumenta:
- Um contribuinte com 4.500 euros/mês (8.º escalão) terá uma poupança total de 645 euros;
- Quem ganha 7.000 euros/mês (9.º escalão) poupará 866 euros anuais face a 2024.
Estes valores são estimativas com base em perfis padrão (solteiros, sem filhos, sem outras deduções além das gerais e familiares).
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