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O encontro, que arranca com uma conversa reservada apenas com intérpretes e prossegue com um almoço de trabalho alargado às delegações, terá lugar numa base militar perto de Anchorage, no Alasca — território que pertenceu à Rússia até 1867.
A cimeira, considerada decisiva para tentar resolver o maior conflito europeu desde a Segunda Guerra Mundial, não contará com a presença de líderes europeus nem do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
Nos últimos dias, o presidente da Ucrânia e aliados tentaram convencer Trump a não decidir nada sem Kiev. O presidente norte-americano admite dois cenários: avançar para uma nova reunião com participação ucraniana ou, caso falhe, encerrar o diálogo.
As posições de Moscovo e Kiev permanecem opostas. A Rússia exige a cedência de quatro regiões parcialmente ocupadas, a anexação da Crimeia, o fim do fornecimento de armas ocidentais e a renúncia à NATO. Kiev considera as exigências inaceitáveis.
Donald Trump, que quer “concessões mútuas” e já manifestou a ambição de receber o Prémio Nobel da Paz, garante que ambas as partes terão de ceder, de acordo com a Lusa no Notícias ao Minuto.
No terreno, as negociações diretas têm sido escassas. Nos últimos meses, apenas se chegou a acordo para a troca de prisioneiros — na quinta-feira, 84 militares de cada lado foram libertados.
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