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Perante este cenário, 10 médicos, 9 enfermeiros e 4 assistentes técnicos já entregaram um total de 23 pedidos de escusa de responsabilidade, alegando falta de condições ambientais seguras que colocam em risco não só os profissionais, mas também os utentes da unidade.

Segundo a FNAM, a única solução disponibilizada até ao momento foi a utilização de ventoinhas, uma medida que, além de insuficiente, pode ser desaconselhada de acordo com as normas de prevenção de infeções.

A federação médica exige uma resposta imediata da tutela e já solicitou explicações ao Conselho de Administração da ULS de Loures e Odivelas. Caso não sejam tomadas medidas urgentes, a FNAM ameaça avançar com queixas formais à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e à Entidade Reguladora da Saúde (ERS), através do Sindicato dos Médicos da Zona Sul.

A organização reforça que é urgente garantir condições mínimas de segurança e dignidade na prestação de cuidados de saúde, alertando para os riscos associados à permanência em espaços sobreaquecidos, tanto para os profissionais como para os doentes.