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Numa entrevista à emissora pública Rossya, citada pela agência France-Presse (AFP), no Notícias ao Minuto, Serguei Lavrov disse: "Eles estão apenas à procura de um pretexto para impedir as negociações".
O diplomata criticou ainda a postura do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmando que este "teima, impõe condições e exige, a qualquer custo, um encontro imediato" com o homólogo russo, Vladimir Putin.
Questionado sobre as ameaças ocidentais de sancionar a Rússia caso não haja negociações, Lavrov considerou-as "uma tentativa de violar o processo iniciado pelos presidentes Putin e [Donald] Trump, que trouxe resultados muito bons".
"Esperamos que essas tentativas fracassem", disse.
Os esforços de mediação liderados por Trump incluíram uma cimeira com Putin, a 15 de agosto, no Alasca, e um encontro com Zelensky e os aliados europeus da Ucrânia, três dias depois, em Washington.
Apesar destes contactos, as posições de Moscovo e Kiev mantêm-se divergentes, com a Rússia a controlar atualmente cerca de 20% do território ucraniano, incluindo a Crimeia, e a Ucrânia a recusar qualquer cedência, exigindo a reposição das fronteiras de 1991.
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