“Moçambique poderá, sim, contar com Portugal, um aliado prioritário nesta fase de desenvolvimento que Moçambique agora abraça. Nós estivemos sempre na linha da frente, também, na área da segurança, na área da defesa e no apoio das Forças Armadas moçambicanas para fazer face ao desafio que atualmente enfrenta em Cabo Delgado”, disse Jorge Monteiro, após um encontro, à porta fechada, com a presidente do parlamento moçambicano, Margarida Talapa, em Maputo.

O diplomata acrescentou que “Portugal é um aliado para todas as horas e não apenas nas horas mais felizes” para Moçambique.

Portugal já apoia o país através da Missão de Assistência Militar da União Europeia em Moçambique (EUMAM-MOZ), iniciada em 2021, para o combate ao terrorismo, uma força que anunciou ter formado mais de 500 militares moçambicanos num ano.

Em 10 de setembro, o novo comandante da EUMAM-MOZ, o comodoro César Manuel Pires Correia, prometeu continuar a capacitação das forças moçambicanas para manterem uma “posição firme no combate” ao extremismo em Cabo Delgado.

A União Europeia anunciou, em 2024, a adaptação dos objetivos estratégicos da anterior Missão de Formação Militar da UE em Moçambique (EUTM-MOZ), que transitou, em 1 de setembro do mesmo ano, do modelo de treino para um de assistência, passando, assim, a designar-se EUMAM-MOZ.