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Dos oito projetos apresentados, seis propunham o reconhecimento oficial da Palestina como Estado soberano.
Apenas o projeto do Chega — que pede ao Governo que adie qualquer decisão nesse sentido — foi remetido para apreciação na 2.ª Comissão. O mesmo aconteceu com a proposta da IL, que sugere uma “estratégia equilibrada e responsável” para alcançar uma solução duradoura para o conflito israelo-palestiniano.
Outro projeto de resolução, apresentado pelo PAN, que, sem mencionar o reconhecimento do Estado da Palestina, recomenda ao Governo a criação de mecanismos urgentes para acolher crianças da Faixa de Gaza que necessitem de cuidados médicos especializados, foi aprovado, baixando igualmente à 2.ª Comissão.
O texto foi aprovado sem votos contra, com abstenções do PSD, CDS-PP e Chega, e o apoio dos restantes partidos, incluindo o PS.
Os partidos PCP, BE, Livre, PAN, JPP e PS defenderam, em diferentes propostas, que o reconhecimento do Estado da Palestina é essencial para a resolução do conflito. A maioria das iniciativas fazia referência às fronteiras pré-1967 e a Jerusalém Oriental como futura capital palestiniana.
O Livre propôs não só o reconhecimento urgente do Estado da Palestina como também a suspensão imediata do Acordo de Associação entre a União Europeia e Israel.
O PS, por sua vez, recomendou o “reconhecimento imediato” da Palestina, apelando também à mobilização junto das instituições europeias para que a UE adote uma posição comum nesse sentido.
O Chega e o CDS-PP justificaram a rejeição com o argumento de que o reconhecimento deve estar condicionado ao desmantelamento do Hamas, ao estabelecimento de um cessar-fogo e à libertação de todos os reféns.
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