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“Com certeza que comparecerei. Se houver julgamento, eu vou”, disse José Sócrates, em conferência de imprensa, em Bruxelas, no âmbito de uma queixa apresentada contra o Estado português no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH).

“Mas pode ser que não haja” julgamento, completou o antigo primeiro-ministro.

José Sócrates explicou que o move a avançar com uma ação contra o Estado português é uma “violação do Estado de direito”.

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Na ótica do antigo primeiro-ministro, o processo Operação Marquês, que está a arrastar-se há 14 anos, “é um julgamento por lapso de escrita”.

“Não tem pronúncia, nem acusação”, completou.

“Não querem aceitar um recurso, mas vão ter que aceitar. Isto é agir contra o Estado de direito”, disse José Sócrates.

O antigo primeiro-ministro acrescentou que hoje “todos os juízes do processo Marquês estão em exclusividade”, apelidando de “falsificação” a escolha do juiz Carlos Alexandre.

“A longa mão do Conselho Superior de Magistratura está por todo o lado no processo Marquês”, comentou.