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Nicolas Sarkozy, de 70 anos, promete abrir a porta a um capítulo até agora vivido no silêncio das celas com o seu novo livro, 'O Jornal de um prisioneiro', que recupera com detalhe os 20 dias que o antigo presidente passou na prisão de Santé.
O anúncio foi feito por Sarkozy, através das redes sociais, numa mensagem breve, onde descreveu o ambiente: "Na prisão, não há nada para ver, nada para fazer. Esqueço o silêncio que não existe na Santé, onde há muito para ouvir. O barulho é constante. À imagem do deserto, a vida interior fortifica-se na prisão."
A obra será publicada pela editora Fayard, detida pelo empresário Vincent Bolloré. Tem 216 páginas e, segundo a estação francesa RTL, custará 20,90 euros.
De recordar que Sarkozy foi detido a 21 de outubro, depois de o tribunal de Paris o ter considerado culpado de permitir que colaboradores seus solicitassem ao então líder líbio, Muammar Kadhafi, um alegado financiamento oculto para a campanha presidencial de 2007. Condenado a cinco anos de prisão e a uma multa de 100 mil euros, recorreu de imediato.
A 10 de novembro, o Tribunal de Recurso de Paris devolveu-lhe a liberdade sob controlo judicial, entendendo que não existia risco de fuga. À saída, o ex-presidente reforçou a confiança no processo.
"O direito foi aplicado. Vou agora preparar o julgamento em recurso. A minha energia está voltada para um único objetivo: provar a minha inocência. A verdade triunfará."
Com o julgamento em recurso marcado para decorrer entre 16 de março e 3 de junho de 2026, o ex-presidente procura agora, através do livro, contextualizar publicamente aquele período de reclusão.
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