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“Eu não sou comentador e, portanto, não me cabe a mim comentar. Cabe-me gerir o interesse público e, portanto, essa avaliação será feita do ponto de vista jurídico“, disse esta quita-feira aos jornalistas à margem da abertura da XIII Semana da Reabilitação Urbana, na Casa da Arquitetura, em Matosinhos (distrito do Porto), após ser questionado se lhe parecia sério o facto do consórcio AVAN Norte (Mota-Engil, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Casais, Conduril e Gabriel Couto) ter assinado, em 29 de julho, um contrato de concessão que prevê a estação de Gaia em Santo Ovídio e uma ponte rodoferroviária, apresentando depois proposta para uma estação em Vilar do Paraíso e duas travessias separadas.
“A proposta foi colocada e foi essa que o Governo avaliou numa primeira instância. Agora, foi pedida uma alteração que faz parte do caderno de encargos, essa optimização das soluções faz parte do caderno de encargos”, disse, referindo porém que “a avaliação jurídica será feita por quem percebe do tema e o Governo tomará uma decisão no final”.
O ministro salientou que “um investimento desta magnitude não é um investimento só para Gaia, ou só para o Porto, ou só para Matosinhos, ou só para a Área Metropolitana do Porto“, tendo em conta “o interesse nacional” e “outros interesses que estão em presença”, no caso dos municípios.
Miguel Pinto Luz disse ser necessário “ter em conta outra coisa, que é que sistemas de mobilidade existem para servir essa estação: o metro, a mobilidade dos Transportes Metropolitanos do Porto e outros que possam catapultar movimentos pendulares para dentro do sistema de alta velocidade”.
“É isso tudo que vai ser colocado em cima da mesa quando tomarmos uma decisão”, referiu Miguel Pinto Luz, dizendo ainda que “os primeiros a saber, desde logo, serão os municípios” e, depois, os jornalistas “também saberão a seu tempo e com total transparência no processo decisório”.
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